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Saúde

Comitê Gestor apresentará proposta de redução de custos do Samu a técnicos do Ministério da Saúde

Redução dos valores de custeio seria alternativa para a implantação do Samu na região sem a adesão do governo paulista no sistema de co-financiamento proposto pelo Ministério da Saúde

Segunda, 24 de fevereiro de 2014 às 14h54

Secretários de saúde e procuradores jurídicos de 18 cidades das microrregiões de Adamantina, Osvaldo Cruz e Tupã, que integram a Direção Regional de Saúde de Marília, participaram na última sexta-feira (21), na Câmara Municipal de Parapuã, de debate sobre a implantação do Serviço Móvel de Urgência (Samu). O encontro foi realizado após a Assembleia de Posse da nova diretoria da Associação dos Municípios da Nova Alta Paulista (Amnap), no Clube da Casul.
Durante a atividade, que sucede encontro com o procurador do Ministério Público Federal (MPF), regional de Marília, Dr. Diego Fazardo, foram debatidas alternativas econômicas para a implantação do sistema regional e foi definida a apresentação de proposta de redução dos custos aos técnicos do Ministério da Saúde, em reunião pré-agendada para março, para a definição pela implantação ou não do Samu Regional.
De acordo com Jorge Yochinobu Chihara, presidente do Comitê Gestor Inter-Regional de Atenção às Urgências, que debate a implantação do Samu, a redução dos valores de custeio é a única alternativa para a implantação do serviço, dentro das possibilidades financeiras dos municípios, sem a adesão do governo paulista no sistema de co-financiamento proposto pelo Ministério da Saúde.
Chihara, que também é secretário de Saúde de Adamantina, ressaltou que a reestruturação do sistema regional é uma necessidade, já que a Nova Alta Paulista tem características diferentes de outras regiões, e está estruturada em três pontos: redução de unidades avançadas, ampliação das unidades básicas e adesão do governo estadual no sistema de co-financiamento.
Entre as mudanças propostas e que serão apresentadas aos representantes do Ministério da Saúde, Chihara destaca a redução das Unidades de Suporte Avançado, que incluem ambulância UTI móvel, motorista, médico e enfermeiro. No caso do sistema regional, foram destinadas duas unidades, instaladas em Tupã e Adamantina, e a proposta prevê a manutenção de apenas uma unidade. “Com a redução dessa unidade não teremos o custo de um médico 24 horas e conseguiremos economizar R$ 150 mil por mês com essa medida”, revela.
A proposta de reestruturação prevê ainda a ampliação do número de unidades de Suporte Básico, que contam com ambulância, motorista e técnico de enfermagem. Inicialmente a região foi contemplada com seis unidades (Parapuã, Osvaldo Cruz, Lucélia, Pacaembu, Adamantina e Tupã) e a intenção é ampliar para 18 unidades. “Com ambulâncias em todos os municípios haveria repasse e melhorias no setor de saúde das cidades”.
Outro ponto da proposta é a utilização de centrais de regulação já existentes, através de pactuação, sem que houvesse de manutenção da estrutura na região.  As centrais recebem as chamadas e faz o encaminhamento dos atendimentos, conforme a gravidade do caso. “Com essa alteração seria possível evitar, inicialmente, o gasto de manutenção e utilizar a estrutura de uma cidade próxima, o que economizaria R$ 150 mil”, revela o secretário. “Após a implantação do serviço, essa central poderá ser implantada em Tupã, como conta da proposta inicial”, complementa.
As alterações resultarão, segundo o presidente do Comitê em redução de 50% do custo previsto para a implantação do sistema. No projeto inicial, o custo per capita do Samu é de R$ 1,07 por mês, mas as alterações proporcionariam retração dos valores para aproximadamente R$ 0,50 mensais por habitante. “Todos os prefeitos querem implantar o Samu, mas no custo atual não tem condição de assumir o serviço. Vamos trabalhar para buscar adesão do estado e redução dos custos”, afirma Chihara que confirmou a apresentação do novo plano de operação do Samu Regional aos técnicos do Ministério da Saúde em reunião pré-agendada para o mês de março.

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