A Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano do Estado de São Paulo (CDHU) não restituirá nenhum centavo gasto pela Prefeitura Municipal de Parapuã para terminar e entregar as 119 moradias do conjunto habitacional Parapuã D, o ‘Sol Nascente’, que foram inauguradas em 17 de novembro passado, com a presença do govenador Geraldo Alckmin (PSDB). Para concluir o conjunto e entregá-lo aos mutuários sorteados, o Governo de Parapuã investiu R$ 754.720,83 – dívidas acumuladas no decorrer dos cerca de 7 anos em que a obra ‘se arrastou’.
Em recente audiência agendada pelo deputado estadual Reinaldo de Souza Alguz (PV) o prefeito Samir Alberto Pernomian (PP) cobrou do secretário estadual de Habitação, Silvio Torres, o reembolso dos valores colocados pelo município na conclusão do conjunto. “Pedimos para o secretário que a CDHU faça o reembolso desse déficit – da ordem de R$ 750 mil, que estão sendo arcados pela Prefeitura – mas ele nos informou que não é possível. Falamos também dos custos pós-ocupação – de aproximadamente 10 mil/mês – que o município também vem arcando e ele também me disse que a CDHU igualmente não pode fazer nada. Infelizmente tivemos que assumir um grande abacaxi para poder terminar as obras e honrar o compromisso com os mutuários. Custo adicional de uma obra tocada de forma irresponsável e sem nenhum respeito a população, que além de não ter servido as famílias dos mutuários, que esperaram por todos esses anos, ainda custou mais esse prejuízo às contas da Prefeitura. A maior parte disso, graças a Deus, já pagamos aos credores”, comentou Samir, ala falar sobre.
MAIS CASAS
O secretário Silvio Torres também disse ao prefeito Samir que para este ano, há pouca possibilidade de concessão de novo conjunto de casas populares em favor de Parapuã, além das 109 unidades em início de obra no terreno ao lado esquerdo da ‘curva’ para o Córrego Rico. “Eu pedi mais 200 casas, mas o secretário me explicou que uma nova autorização somente será emitida quando Parapuã terminar essas 109 que estão em obras”, contou Samir. De acordo com ele, o déficit habitacional do município gira em todo de 500 unidades que “pelo menos, diminuir esse número” é uma das suas prioridades.
Além das 109 novas moradias em construção, no setor habitacional, Parapuã está executando o projeto da praça nas 119 casas, também o projeto da rua que liga o conjunto à via de acesso a SP-425 e ainda o recape do asfalto também das 119 casas no prolongamento da Vila Santa Helena.
